Implantados em parceria com a iniciativa privada, esses sistemas são utilizados como meio de transporte alternativo em cidades onde já estão presente.
Segundo relatório do DENATRAN (Departamento Nacional de Trânsito), divulgado em novembro de 2017, o Brasil conta com cerca de 96 milhões 790 mil veículos na frota nacional. Outro relatório divulgado pela Fenabram revelou que houve aumentou na venda de veículos novos vendidos em dezembro, o que significa um aumento na frota de veículos já existentes nas ruas. Dessa forma, palavras como congestionamento, engarrafamento, trânsito e tempo de espera tornam-se frequentes no dia a dia. No entanto, algumas cidades brasileiras experimentam alternativas de locomoção, aliando um antigo meio de transporte à novas tecnologias.
Por Daniel Batista
Segundo relatório do DENATRAN (Departamento Nacional de Trânsito), divulgado em novembro de 2017, o Brasil conta com cerca de 96 milhões 790 mil veículos na frota nacional. Outro relatório divulgado pela Fenabram revelou que houve aumentou na venda de veículos novos vendidos em dezembro, o que significa um aumento na frota de veículos já existentes nas ruas. Dessa forma, palavras como congestionamento, engarrafamento, trânsito e tempo de espera tornam-se frequentes no dia a dia. No entanto, algumas cidades brasileiras experimentam alternativas de locomoção, aliando um antigo meio de transporte à novas tecnologias.
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| Estação localizada em frente ao Aquário Municipal de Santos./Foto: Daniel Batista |
Com cerca de 43,3 km de malha cicloviária, segundo
dados da prefeitura, a cidade de Santos, localizada no litoral paulista conta, desde novembro de 2012,
com um sistema de aluguel de bicicletas. Por meio de um aplicativo para
smartphone, o usuário, após fazer um cadastro e pagar uma taxa de R$ 10,00,
poderia, utilizar gratuitamente, qualquer uma das 150 bicicletas disponíveis no
princípio do “Bike Santos”. Em 2013 o sistema foi ampliado para
370 veículos.
A partir de outubro de 2017 o sistema, antes custeado somente pela prefeitura, passou por uma reformulação e atualmente realiza a cobrança de uma taxa pelo aluguel dos veículos. Favorecido pelo geografia plana da cidade o sistema obteve bastante adesão, tendo completado em setembro de 2017 um total de cerca de 1 milhão 584 mil viagens.
Relevo da cidade facilita a utilização de bicicletas.
A cidade litorânea também conta com um sistema semelhante voltado especificamente para o aluguel de bicicletas infantis com rodinhas retráteis, o primeiro da América Latina. As ‘Bike Kids”, podem ser retiradas em uma das 5 estações (sendo 4 localizadas ao longo da orla da praia) e o aluguel é feito a partir de um aplicativo para Smartphone desenvolvido especialmente para o projeto. As viagens de até 60 minutos são gratuitas e ilimitadas, mas devem ter, obrigatoriamente, 15 minutos de intervalo.
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| Sistema implantado em Santos é o primeiro da América Latina./Foto: Daniel Batista |
A estudante de psicologia Isabela Muniz, de 19 anos é moradora da cidade e afirma que a iniciativa ajuda na diminuição da quantidade de automóveis nas ruas e possibilita a prática de exercícios. "(O Bike Santos) incentiva as pessoas a usar menos o carro e fazer exercícios sem gastar dinheiro".
Sistema também é utilizado em outras cidades
O sistema de aluguel de bicicletas está presente em diversas cidades do país. Na capital paulista, por exemplo, existem dois que proporcionam
aos usuários a possibilidade de usufruir dos 498,3
km de malha cicloviária permanente. Implantado em 2012 pela prefeitura em parceria
com a iniciativa privada, o Bike Sampa já obteve, segundo o site do sistema, um total de 2.465,805 viagens até o fechamento
dessa reportagem. De menor proporção, o Ciclo
Sampa também conta com apoio da iniciativa privada e possui 17 estações (O Bike Sampa dispões de 283).
No nordeste do país, o sistema operado pela tembici. com patrocínio do banco Itaú foi implantado em Recife. Dados da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) mostram que a capital pernambucana dispõe de 41,6 km de rede ciclável e, desde setembro de 2017 oferece aos moradores e turistas o sistema de bicicletas compartilhadas.
Outras capitais como Porto Alegre, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Salvador contam com a iniciativa, que também está presente em outras cidades do país e se mostra uma alternativa viável e benéfica tanto para os usuários quanto para o meio ambiente.
Embora ofereça benefícios, o sistema apresenta problemas, como ressalta o santista Daniel Herdy, de 20 anos, morador da cidade paulista. "Apesar do baixo custo de utilização, há vários problemas, por exemplo, ás vezes não há nenhuma bicicleta disponível".
No nordeste do país, o sistema operado pela tembici. com patrocínio do banco Itaú foi implantado em Recife. Dados da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) mostram que a capital pernambucana dispõe de 41,6 km de rede ciclável e, desde setembro de 2017 oferece aos moradores e turistas o sistema de bicicletas compartilhadas.
Outras capitais como Porto Alegre, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Salvador contam com a iniciativa, que também está presente em outras cidades do país e se mostra uma alternativa viável e benéfica tanto para os usuários quanto para o meio ambiente.
Embora ofereça benefícios, o sistema apresenta problemas, como ressalta o santista Daniel Herdy, de 20 anos, morador da cidade paulista. "Apesar do baixo custo de utilização, há vários problemas, por exemplo, ás vezes não há nenhuma bicicleta disponível".
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